Um muro.
Do vento que bate no muro, balança a saia da moça, empurra sua sombrinha e ela resiste levemente ao vento sul. E uma placa que não sinaliza uma direção a ser seguida. A moça do muro que responde à moça do fim dos anos 40, a moça de Hassis, numa pintura Vento Sul. Ambas não recusam seu mundo, não camuflam o fundo. Os tempos que se falam. Uma pintura que produz sua sombra na calçada, coloca-se na cidade.
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